
A atividade física possui o
poder de transformação saudável, educativa e psíquica, representando um
importante instrumento para a obtenção da longevidade. É através dela que se torna possível uma melhor qualidade de vida para a população e a
inclusão de indivíduos com quaisquer tipos de deficiências.
Exemplo disso é o sucesso
dos atletas paraolímpicos, levando-se em consideração as dificuldades e
frustrações superadas por eles durante suas vidas. É fundamental ampliar as
discussões sobre mobilidade, acessibilidade e inclusão dessas pessoas, pois,
assim como todos, também têm o direito de cidadão e a capacidade de ascender na
vida, seja no âmbito esportivo, profissional ou íntimo. Alan Fonteles, jovem de
17 anos, representou o Brasil e foi motivo de orgulho no Campeonato
Paraolímpico Nacional, realizado nos Estados Unidos, em junho de 2010.
O esportista brasileiro conquistou
medalha de ouro no atletismo. Além dele, outros paraatletas são exemplos de superação, como Thiago Barbosa e Antônio Delfino. O esporte, sem
dúvidas, mostrou para a nação o quanto a dedicação é imprescindível para se obter
êxito na vida. Mas, o benefício da educação física não para por aí. O investimento
na saúde do indivíduo é impagável. Não há idade limite para a prática
esportiva, porque com a orientação de um profissional habilitado para promover
valores com ética e segurança, é, principalmente, na terceira idade que o bem
estar é um aliado essencial para se ter longevidade.
Destarte, torna-se possível
o resgate de características saudáveis da juventude para as pessoas de idade
avançada. Evita-se, ademais, um fator preocupante da sociedade moderna: a
obesidade. “Essa epidemia deve ser tratada com toda a atenção pelas políticas
públicas. As atividades físicas e esportivas orientadas por profissionais de
Educação física são uma ferramenta fundamental neste processo”, afirma o
Conselho Federal e Regional de Educação Física (CONFEF/CREFs). Diante disso, é
especial a homenagem ao profissional que promove bem-estar da
sociedade, no dia 1º de setembro.
Acredita-se, então, que a
boa orientação é o caminho mais curto para uma sociedade justa e saudável.
Carlos Nuzman sustentou: “Os Jogos Rio 2016 serão um catalisador do progresso
esportivo e social para o Brasil e o mundo. Além disso, o esporte é uma grande
ferramenta para a inclusão social e a educação. O Brasil terá muito a ganhar
com o envolvimento da juventude inspirado nos valores de amizade e respeito do
Movimento Olímpico”. O esporte, então, não estará formando apenas campeões
esportivos, mas, acima de tudo, campeões para a vida.
Amanda Larissa