sábado, 19 de maio de 2012
quarta-feira, 16 de maio de 2012
O esporte gera bem estar e inclusão social quando feito com respeito e responsabilidade

A atividade física possui o
poder de transformação saudável, educativa e psíquica, representando um
importante instrumento para a obtenção da longevidade. É através dela que se torna possível uma melhor qualidade de vida para a população e a
inclusão de indivíduos com quaisquer tipos de deficiências.
Exemplo disso é o sucesso
dos atletas paraolímpicos, levando-se em consideração as dificuldades e
frustrações superadas por eles durante suas vidas. É fundamental ampliar as
discussões sobre mobilidade, acessibilidade e inclusão dessas pessoas, pois,
assim como todos, também têm o direito de cidadão e a capacidade de ascender na
vida, seja no âmbito esportivo, profissional ou íntimo. Alan Fonteles, jovem de
17 anos, representou o Brasil e foi motivo de orgulho no Campeonato
Paraolímpico Nacional, realizado nos Estados Unidos, em junho de 2010.
O esportista brasileiro conquistou
medalha de ouro no atletismo. Além dele, outros paraatletas são exemplos de superação, como Thiago Barbosa e Antônio Delfino. O esporte, sem
dúvidas, mostrou para a nação o quanto a dedicação é imprescindível para se obter
êxito na vida. Mas, o benefício da educação física não para por aí. O investimento
na saúde do indivíduo é impagável. Não há idade limite para a prática
esportiva, porque com a orientação de um profissional habilitado para promover
valores com ética e segurança, é, principalmente, na terceira idade que o bem
estar é um aliado essencial para se ter longevidade.
Destarte, torna-se possível
o resgate de características saudáveis da juventude para as pessoas de idade
avançada. Evita-se, ademais, um fator preocupante da sociedade moderna: a
obesidade. “Essa epidemia deve ser tratada com toda a atenção pelas políticas
públicas. As atividades físicas e esportivas orientadas por profissionais de
Educação física são uma ferramenta fundamental neste processo”, afirma o
Conselho Federal e Regional de Educação Física (CONFEF/CREFs). Diante disso, é
especial a homenagem ao profissional que promove bem-estar da
sociedade, no dia 1º de setembro.
Acredita-se, então, que a
boa orientação é o caminho mais curto para uma sociedade justa e saudável.
Carlos Nuzman sustentou: “Os Jogos Rio 2016 serão um catalisador do progresso
esportivo e social para o Brasil e o mundo. Além disso, o esporte é uma grande
ferramenta para a inclusão social e a educação. O Brasil terá muito a ganhar
com o envolvimento da juventude inspirado nos valores de amizade e respeito do
Movimento Olímpico”. O esporte, então, não estará formando apenas campeões
esportivos, mas, acima de tudo, campeões para a vida.
Amanda Larissa
terça-feira, 15 de maio de 2012
domingo, 6 de maio de 2012
Tudo tem sua hora?

E quem somos nós para ter o poder de decisão sobre todas as coisas? Os livros de auto-ajuda ensinam que a vida está em nossas mãos; que, se algo de mal acontecer, “fomos nós que deixamos”; e as coisas boas “só vêm quando estivermos abertos para elas”. Tudo muito óbvio, muito positivo, mas comecei a duvidar. Peguei um recentemente que falava sobre um tal de “relógio da vida”, que seria o mecanismo para organizarmos nosso tempo em função daquilo que desejarmos alcançar. Haveria a hora do amor, a hora do trabalho, a hora de ter filhos, a hora de comer e a hora de ter tudo ao mesmo tempo, que só viria bem tarde. “Pessoas programadas são mais felizes, e não deixam o fator surpresa estragar seus planos”, estava escrito.
Os exemplos que a autora dá são de pessoas bem sucedidas que teriam alcançado suas metas seguindo instintivamente o tal relógio: a mulher que conseguiu se casar com o homem rico que sempre desejou, o cientista que se fechou para um amor de adolescência mas fez história ao descobrir uma fórmula, o cantor que demitiu todos os parceiros de banda para brilhar sozinho e alcançar um sucesso inimaginável. Comecei a divagar se a mulher, agora rica, era muito amada; se o cientista não se pegava em momentos de amargura e saudade depois de finalmente descobrir sua fórmula famosíssima; se o cantor não lembrava como era pobre — mas tão mais feliz — quando tinha os parceiros ao lado.
Programar o “relógio” é um ato frio, focado e cerebral, mas e as surpresas da vida, que é mais feita delas do que de programações? Quando pensamos que não seremos mais capazes de amar, o amor nos bate à porta; quando achamos que aquele trabalho é tudo na vida, vem uma crise e a empresa tem que cortar custos (a começar por nós); quando finalmente vamos usar aquela roupa guardada para a aguardada festa, descobrimos que engordamos 1kg e teremos que ir para o plano B; quando bolamos uma viagem inesquecível à praia, chove torrencialmente.
Geralmente, perdoem-me os autores dos mandamentos da felicidade, acontece sempre o contrário: as coisas realmente boas acontecem quando menos esperamos, um grande sofrimento chega mesmo que tenhamos tentado fazer tudo certo, e a vida nos escapa das mãos como água de cachoeira. Tudo tem sua hora, mas nem sempre compete a nós, em nossa vã prepotência, fazer a agenda. Às vezes é preciso deixar as coisas acontecerem e abrir a janela para o vento e o sol entrarem.
Quando entrevistei recentemente Christiane Torloni para a Vogue Brasil, ela me disse que aprendeu com um guru que a gente nunca sabe o que vem primeiro: se a próxima respiração ou a próxima vida. Posto isso, cai por terra a falsa ideia de que temos controle sobre tudo e que podemos adiar a felicidade em nome de outros planos. Essas atitudes geralmente não terminam bem e resultam em grandes solidões.
Na verdade, só existe uma hora certa: a de se permitir deixar as coisas boas chegarem, sobretudo quando elas não estavam programadas.
Bruno Astuto
Bruno Astuto
sábado, 5 de maio de 2012
quarta-feira, 2 de maio de 2012
A importância da disciplina na construção da dignidade humana
Talvez você conheça Nick Vujicic e sua história. Palestrante
motivacional e diretor de uma organização cristã sem fins lucrativos, Nick nasceu
com a doença rara Tetra-amelia. Apesar de sofrer dificuldades e privações, ele
não desistiu da vida e lutou por ela com muita disciplina, foco e persistência.
Hoje, mais que um exemplo de dedicação, Vujicic é um ensinamento de superação.
Esse caso demonstra o
quanto a dedicação é imprescindível para se obter êxito na vida, seja no meio profissional,
familiar ou íntimo. Acredito que todos os projetos de vida e, consequente, seu
futuro, estão encadeados com o que você faz para ele dar certo. Tatiana
Marcondes, designer de moda, escreveu: “Somos muito impacientes, ansiosos e
imediatistas. O mundo pede hoje resultados rápidos, e assim
lidamos com nossas vidas. Por esta ansiedade em demasia, nossas ações se dão
por espasmos. Podemos até começar a construir algo belo, mas não damos tempo
para vermos nossa obra-prima concretizada”.
Concordo com
Tatiana. Vivemos em um mundo frenético, o qual não nos dá espaço para
realizarmos nossas ações com tranquilidade e empenho. A ansiedade e a imposição
de cumprir metas, valorizadas pelo Taylorismo, é algo hereditário e cresce
exacerbadamente, evidenciando um vício reprodutivo da escala do poder. A busca
incessante por capital exige de nós maior disciplina e qualidade no mercado de
trabalho. Acontece que nada é adquirido de imediato, ou seja, para alcançar a
disciplina, é importante ter consigo organização. Saber organizar seu
tempo e utilizá-lo do melhor modo é um hábito vital para um futuro promissor.
Através
disso, defendo a ideia do empresário carioca, Eike Batista, no que diz respeito
às condições necessárias para se atingir o sucesso profissional. Defendo,
entretanto, que isso não seja o suficiente. Muitos métodos podem conduzir ao
poder, mas não à glória. Sendo assim, mais que disciplina, dedicação e constância,
estão os princípios-valores humanos abstratos, os quais influenciam a conduta
subjetiva diante da conduta genérica. A carência desses causa um vazio
existencial na alma do Ser.
Portanto, ser
empreendedor e criador de novos negócios gera uma riqueza material ao homem, porém,
mais essencial que ela, está a sua riqueza ética, a qual não pode ser comprada
por nenhum dinheiro fruto de dedicação e trabalho. O espírito burguês, muitas
vezes, cega o homem e leva-o ao fracasso, assim tragado pela própria
insensibilidade. O difícil não é cumprir metas, mas honrar com os deveres
básicos que fazem de um homem um cidadão de lei e de fato.
Amanda Larissa
terça-feira, 1 de maio de 2012
Assinar:
Postagens (Atom)