segunda-feira, 16 de maio de 2011

Uma mudança inesperada

Quem diria que eu iria gostar tanto de reggae como gosto hoje. Lembro-me muito bem como se fosse ontem, eu dizia que jamais iria gostar de reggae, e que esse tipo de música é de maconheiro. É, e de maconheiro pode até ser, mas quanto ao ''jamais gostar'', mudei totalmente de opinião. O reggae me faz mais bem do que muitas pessoas. Não escuto a música, sinto. Eu sei, isso é meio viajante, mas é a verdade. Não tem explicação, posso está no estado que for, triste, alegre, irada, irradiante, de qualquer modo, sempre o que me completa é o reggae. Quando escutava as pessoas falarem que o reggae é uma filosofia de vida, pensava: ''Eu sei bem qual é a filosofia de vocês, ela vem acompanhada de drogas'', mas que preconceito o meu, ein?! Realmente preconceito é opinião sem conceito. Hoje, mais do que ontem, o reggae é a minha filosofia de vida. Só eu sei como ele me fez repensar no que realmente é preciso, no que realmente tem valor na vida. E então alguém pode pensar: ''Mas você pratica o que ouve?'', é, e como resposta, digo: Tento, e tento mesmo! Não sou tão hipócrita ao ponto de fazer tanta propaganda do reggae e não viver nada disso. Vivo, escuto, penso, faço. De que valem os dreads se as palavras são em vão? O que lhe faz um rasta é a alma e o coração. E eu não posso esquecer de você, Emerson Ricardo, obrigada por me apresentar tudo isso aqui.


(Perdoem meu queismo)



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