sábado, 29 de setembro de 2012



Se um dia
Alguém te deixou
Com o coração ferido,
Secando ao sol,
Talvez não tenha entendido,
Não deu o valor.
Mas eu sei
Que o mundo gira,
Que as coisas vêm
E também podem voltar
,
Que o fogo esquenta
Mas também pode queimar.
Mas está de volta
Pra ela,
De volta
Com ela.
Ta de volta
Pra ela
Pra ela
Pra ela
Quando olhou
Conseguiu enxergar,
Que sair por sair,
Falar por falar,
Já não faz sentido
Pode acabar.
Mas o tempo faz
A verdade aparecer

E a cada dia
Fica fácil de se ver,
Que você não sabia,
Não sabia
Que você não entendia.
Não entendia

quarta-feira, 19 de setembro de 2012


"Basta que você entenda
Que é Deus que te faz entender toda poesia
Que torna mais valiosa a vida
E prova que ainda dá pra ser feliz
Apenas atenda quem chama
E peça que nesta noite Ele te toque
E cure todas suas feridas
E vele o sono e espere acordar
Amanhã será um novo dia"

(RosadeSaron)


Já faz algum tempo...


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

domingo, 16 de setembro de 2012

Respirar livremente



   Hoje me deparei com fotos antigas. Momentos inesquecíveis. Sentimentos bons. Saudade. Aquele velho momento nostálgico. Mas é que é engraçado: quando somos crianças, queremos crescer logo. "Adultice", aí vou eu. Sentimento de independência. E quando crescemos? Ah, queremos voltar a ser crianças. Jô(Jordana) um dia disse-me isso, e nem dei "muita bola". "Ah, quero crescer, ficar adulta e ser independente. Já cansei de ser criança. Sempre as mesmas regras. Sempre a mesma diversão. Sempre a mesma rotina". Quão besta eu fui! Que mediocridade! Ingênua. É bom deeeeeeemais ser criança e precisei envelhecer pra saber disso. Como queria ter percebido antes. "Aquela velha vontade de voltar ao tempo". 
É aí que me lembro de Titãs: 

Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração...
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...
Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...

   Devia, devia, queria, devia, queria, devia... Quantas repetições de verbo no pretérito! Quanta saudade escondida por trás de orações. E agora vivemos, como meu professor de geografia - Sami - muito bem colocou, no tempo social. Cadê o relógio natural? Foi destruído por um capEtalismo, como disse o professor Agenor. O qual aumenta, exponencialmente, as injustiças sociais (concentração de renda), o insaciável consumismo (sociedade materialista) e o individualismo. Hipócritas. Vergonha. Repúdio. Nojo. Espírito burguês com vício reprodutivo da escala do poder. Busca incessante por capital que assola o Ser humano, degradando-o. Valores-princípios esquecidos. Inversão de valores. É assim que caminha a humanidade. Quem pensa que o "fim do mundo" chegará com catástrofes, tsunamis, terremotos e outros acontecimentos ambientais enganar-se-á. A catástrofe é humana. A situação está bem mais apavorante do que parece. O fim da humanidade já começou e Nando Reis reparou isso faz tempo. "O que está acontecendo? O mundo está ao contrário e ninguém reparou". Mas onde está o pensamento do homem, o qual não enxerga isso? Ou melhor, onde estão seus olhos? Cadê sua capacidade de visualizar? Ah, é verdade, ele está cego. CEGO. Cego por modelos de produção industrial. Cego por cotas mínimas de produtos. Cego por aperfeiçoamentos estéticos fúteis. Cego porque realiza, todos os dias, um trabalho repetitivo, alienante, especializado, estúpido. Cego porque quer quantidade, e não qualidade. Cego porque se preocupa com o acabamento do produto quando seu interior está podre, vazio. Vácuo é o que há. Cego por investir em energia nuclear mesmo conhecendo seus desastres. Momento caótico. Mortes. Revolta. Fukushima. Chernobyl. Acidente com césio-137. Mas falam tanto em desenvolvimento sustentável. Quanto avanço! Quanta inteligência! E, por que não falam também que "o ecologicamente correto só funciona se for ECONOMICAMENTE viável"? Essa foi uma frase do meu professor de biologia, Luciano. Fiquei refletindo. A população pobre já não tem dinheiro para necessidades básicas e procura, então, os produtos de menor custo. Quer algo para satisfazer-se, sem pesar muito "no bolso". Está preocupada com o meio ambiente? Não sei. Falta conhecimento, sobra ignorância. E se tiver? Os produtos ecologicamente corretos têm custo elevado, inacessíveis para quem necessita e faz diferença de 10 centavos. Assim não dá, o desenvolvimento sustentável não é desenvolvido. É preciso, primeiro, autossustentar-se  para  sustentar alguém ou algo. Enquanto isso a natureza vai levando, segurando uma ponta, apertando outra, remendando acolá. E até quando aguentará? Até quando sustentará o sustento humano? Até quando o homem não entenderá que os recursos naturais tornaram-se escassos e as necessidades humanas ilimitadas, gerando assim um custo de oportunidades para cada insumo retirado da natureza? Até quando? Até? A natureza, a todo momento, responde: devagar que o santo é de barro, devagar que ele pode cair. E o homem? Ah, ele é esperto! Deixa com ele! Deixa que ele dá uma "ajeitadinha" no potencial biótico! Então, consigo compreender um circuito fechado, diferentemente do escrito por Ricardo Ramos: O fim do desmatamento causa o fechamento de empresas por falta de cerâmica e, assim, a taxa de desemprego aumenta, gerando revoltas sociais, cuja consequência é a inflação, a qual originará mais revolta popular. Êta intelectualidade humana. É a ignorância sendo perpetuada. Tenho pena das gerações futuras. O que deixaremos para elas, além de tecnologia e combustíveis fósseis? Melhor, quantas coisas não deixaremos? Restará um histórico repugnante de uma sociedade medíocre, competitiva, desumana e canibal. Afinal, já dizia Thomas Hobbes: o homem é o lobo do homem. É cada um por si. "Guerras. Sangue em vão. Desunião. Famílias desunidas. Irmão mantando irmão. Guerra santa. Gente dormindo no chão". Sim, porque em plena Era de Globalização, homens destroem-se em nome da étnica, da religião ou da economia. Paquistão X Índia. Irã X Iraque. 8 mortos em atos anti-EUA. Século XXI. E DAÍ? E daí, se estamos pensando e agindo como homens da caverna? Nem isso, porque acredito que seja uma ofensa para com eles. Nossa, aonde a humanidade vai parar? Qual fim dar-nos-emos? Qual verbo terá o sujeito da oração desse contexto maquiavélico? É bom pararmos e sentarmos. 

   Eu não sabia de 1/3 disso quando era criança. Falta de visão crítica. Pouco conhecimento de mundo. Pequena experiência. Bons tempos... Será? Na verdade, eu só queria acordar e perceber que tudo não passou de um sonho... E que os países são harmônicos entre si, com sociedade justa, igualitária e evoluída mentalmente. Não adianta avançar tecnologicamente se não evolui psiquicamente. Quero saber se os robôs viverão sós e reproduzirão robozinhos humanos. A humanidade deve está a favor da modernidade e a modernidade a favor da humanidade. Unidas respeitosa e conscientemente. Consciência. É o que falta. Foi perdida por aí como se perde um chip. A diferença é que ela pesa, e pesa muito. Dói. Maltrata. Angustia. E sabe-se que o Ser humano só dá valor quando perde. Quem sabe quando um dia reencontrá-la, saberá dar seu devido e efetivo valor. Enquanto isso, vou brincando de ser criança até quando puder, não me esquecendo do comportamento adulto e  adequado em certas ocasiões. Porque é sempre bom sorrir com o olhar de uma criança e abraçar com a ingenuidade pertencente a ela. Mas também são boas a fala séria e a indignação decente, numa espécie de "jurisesperniandi", inerentes ao adulto pensante.

Amanda Larissa

sábado, 8 de setembro de 2012

“Você diz: Estou rico, adquiri riquezas e não preciso de nada. Não reconhece, porém, que é miserável, digno de compaixão, pobre, cego e que está nu.
Apocalipse 3:17 NVI”

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

"E quando o sol chegar
A gente ama de novo
A gente liga pro povo
Fala que tá namorando
E casa semana que vem
Deixa o povo falar, o que é que tem?
Eu quero ser lembrado com você
Isso não é problema de ninguém
Eu quero ser lembrado com você
Isso não é problema de ninguém" ♪

Jorge e Mateus