quarta-feira, 30 de novembro de 2011

"Pode ser injusto, mas o que acontece em poucos dias, às vezes até uma única vez, pode alterar o rumo da sua vida inteira".
[O Caçador de Pipas]

domingo, 27 de novembro de 2011

"Deus,



Me perdoe pela pressa quando falo contigo. Me perdoe por todos os momentos que pude agradecer, mas não agradeci. Me perdoe por dar mais tempo a internet, do que a Você. Me perdoe por palavras que poderia dizer para confortar alguém, e não disse. Me perdoe por comprar as minhas coisas e não ofertar a Ti. Me perdoe pelas músicas que ouço e que não acrescentam nada em minha fé. Me perdoe, Senhor, por estar mais preocupada comigo mesma do que com seu Reino. Me perdoe pelo meu egoísmo, pela minha preguiça, pelos meus pensamentos, pela minha gula.. Me perdoe por colocar tudo em suas mãos, mas me preocupar mesmo assim. Eu te amo."


É que tenho tão pouco de você. E te quero tanto. Te quero mais do que posso ter, e talvez queira até mais do que você possa me dar. Eu sou tão dependente. Como uma viciada em drogas. Preciso te sentir correndo pelas minhas veias. Preciso sentir você. Preciso sentir o toque dos teus lábios pra saber que você é real. E todo esse espaço que separa meu corpo do teu. Tua casa da minha. Eu quero distância desse espaço. Eu quero distância dessas cidades que me deixam longe de você. Eu quero enjoar da tua presença e te mandar ir embora, pra me arrepender dois minutos depois e poder ir atrás de você na rua. E te puxar o braço, e te dizer que eu te amo, mas que o meu jeito de amar é assim, exagerado mesmo. E que se você não me incomodasse tanto, seria porque eu te amo menos que antes. Não quero te perder no meio deste tempo. Não quero me perder no nosso silêncio. Quero esse teu sorriso bobo, mesmo que através de uma tela. Quero esse teu jeito me aquecendo a alma. Dá pra entender?
                  - Lika Germano.
“E as pessoas mais incríveis são aquelas que um dia você não teve ideia de que ia conhecer.”


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

''Pessoas passam, param, marcam, te esquecem e vão embora. Deus entra, restaura, fica e transforma.''

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Faça uma lavagem cerebral



Salve meus irmãos africanos e lusitanos, do outro lado do oceano
" O Atlântico é pequeno pra nos separar, porque o sangue é mais forte que a água do mar "
Racismo, preconceito e discriminação em geral;
É uma burrice coletiva sem explicação
Afinal, que justificativa você me dá para um povo que precisa de união
Mas demonstra claramente
Infelizmente
Preconceitos mil
De naturezas diferentes
Mostrando que essa gente
Essa gente do Brasil é muito burra
E não enxerga um palmo à sua frente
Porque se fosse inteligente esse povo já teria agido de forma mais consciente
Eliminando da mente todo o preconceito
E não agindo com a burrice estampada no peito
A "elite" que devia dar um bom exemplo
É a primeira a demonstrar esse tipo de sentimento
Num complexo de superioridade infantil
Ou justificando um sistema de relação servil
E o povão vai como um 'bundão' na onda do racismo e da discriminação
Não tem a união e não vê a solução da questão
Que por incrível que pareça está em nossas mãos
Só precisamos de uma reformulação geral
Uma espécie de lavagem cerebral
Racismo é burrice
Não seja um imbecil
Não seja um ignorante
Não se importe com a origem ou a cor do seu semelhante
O quê que importa se ele é nordestino e você não?
O quê que importa se ele é preto e você é branco
Aliás, branco no Brasil é difícil, porque no Brasil somos todos mestiços
Se você discorda, então olhe para trás
Olhe a nossa história
Os nossos ancestrais
O Brasil colonial não era igual a Portugal
A raiz do meu país era multirracial
Tinha índio, branco, amarelo, preto
Nascemos da mistura, então por que o preconceito?
Barrigas cresceram
O tempo passou
Nasceram os brasileiros, cada um com a sua cor
Uns com a pele clara, outros mais escura
Mas todos viemos da mesma mistura
Então presta atenção nessa sua babaquice
Pois como eu já disse racismo é burrice
Dê a ignorância um ponto final:
Faça uma lavagem cerebral
Racismo é burrice
Negro e nordestino constroem seu chão
Trabalhador da construção civil conhecido como peão
No Brasil, o mesmo negro que constrói o seu apartamento ou o que lava o chão de uma delegacia
É revistado e humilhado por um guarda nojento
Que ainda recebe o salário e o pão de cada dia graças ao negro, ao nordestino e a todos nós
Pagamos homens que pensam que ser humilhado não dói
O preconceito é uma coisa sem sentido
Tire a burrice do peito e me dê ouvidos
Me responda se você discriminaria
O Juiz Lalau ou o PC Farias
Não, você não faria isso não
Você aprendeu que preto é ladrão
Muitos negros roubam, mas muitos são roubados
E cuidado com esse branco aí parado do seu lado
Porque se ele passa fome
Sabe como é:
Ele rouba e mata um homem
Seja você ou seja o Pelé
Você e o Pelé morreriam igual
Então que morra o preconceito e viva a união racial
Quero ver essa música você aprender e fazer
A lavagem cerebral
Racismo é burrice
O racismo é burrice mas o mais burro não é o racista
É o que pensa que o racismo não existe
O pior cego é o que não quer ver
E o racismo está dentro de você
Porque o racista na verdade é um tremendo babaca
Que assimila os preconceitos porque tem cabeça fraca
E desde sempre não pára pra pensar
Nos conceitos que a sociedade insiste em lhe ensinar
E de pai pra filho o racismo passa
Em forma de piadas que teriam bem mais graça
Se não fossem o retrato da nossa ignorância
Transmitindo a discriminação desde a infância
E o que as crianças aprendem brincando
É nada mais nada menos do que a estupidez se propagando
Nenhum tipo de racismo - eu digo nenhum tipo de racismo - se justifica
Ninguém explica
Precisamos da lavagem cerebral pra acabar com esse lixo que é uma herança cultural
Todo mundo que é racista não sabe a razão
Então eu digo meu irmão
Seja do povão ou da "elite"
Não participe
Pois como eu já disse racismo é burrice
Como eu já disse racismo é burrice
Racismo é burrice
E se você é mais um burro, não me leve a mal
É hora de fazer uma lavagem cerebral
Mas isso é compromisso seu
Eu nem vou me meter
Quem vai lavar a sua mente não sou eu
É você.
( Gabriel O pensador )

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Especial Bullying

Há um exagero da mídia quando o assunto é bullying, diz psicóloga

Para especialistas, o tema, que é cada vez mais recorrente na imprensa, deve ser tratado com cuidado

por MARIANA NADAI | 08/04/2011 17h 38
Nas últimas semanas, matérias sobre bullying ganharam destaque na mídia. Notícias sobre o estudante australiano que reagiu aos ataques que sofria na escola, ou da garota que foi agredida por denunciar que sofria bullying em faculdade brasileira e até da adolescente norte-americana que virou sucesso na internet por postar um vídeo mostrando ao mundo seu sofrimento em sala de aula foram exploradas na imprensa do mundo todo.

O tema se tornou tão frequente, que o bullying passou a ser a explicação para diversos tipos de abuso: se não deixaram a adolescente participar de um grupo na sala de aula é porque ela sofre de bullying, chamaram o garoto de nariz de palhaço, ele sofre a violência na escola. E, pior, está tão na moda nomear tudo de bullying, que a mídia tenta justificar atitudes extremas, como a chacina na escola do bairro do Realengo, no Rio de Janeiro, como uma resposta da possível violência que o assassino teria sofrido na escola.

“Acredito que a imprensa tem que ser mais responsável com o que noticia. Não dá para generalizar e dizer que tudo é bullying, como tem acontecido. Por exemplo, ser ignorado é um tipo de agressão, mas não configuraria essa violência. Mas, infelizmente, hoje generalizam tudo, porque o assunto está na moda”, diz Maria Isabel Leme, psicóloga especialista em Psicologia escolar. 

Mas, ao que parece, o momento é de complexidade. Pelo menos para a psicóloga Maria Isabel. “Por mais que pareça exagero, tem que noticiar sim. Há 13 anos eu estudo a violência na escola e, de lá para cá isso só tem piorado. Acho que uma sociedade menos intolerante à violência pode ser bom”, comenta. 

Para a psicopedagoga Maria Irene Maluf, existe uma tendência das pessoas em diagnosticar tudo e falar sobre bullying dá muito ibope, por isso o tema é recorrente. “Há um certo exagero da mídia sim. Ficou bonito falar de bullying. As pessoas aprenderam o que é essa violência e, aproveitando que a questão chama muita a atenção, a imprensa acaba taxando tudo de bullying. Isso é muito ruim, porque, entre outras coisas, prejudica o diagnóstico dessa agressão”, afirma.

Maria Irene acredita que muitas vezes a mídia quer forçar a barra para explicar determinadas situações. O caso do homem que matou doze crianças na escola do Rio de Janeiro é um deles. “É uma possibilidade dizer que o atirador matou por conta de bullying, mas também querem forçar um pouco a barra. Não sabemos nada sobre essa pessoa. Isso acontece, pois sempre esperam achar uma resposta para atos impensados, para grandes tragédias”, explica a psicopedagoga. 

Bullying é mais do que uma brincadeira de mau gosto

O conceito de bullying é muito amplo, entretanto é possível de ser diagnosticado. “O bullying é muito mais do que o apelido que o seu filho recebe na escola. Se esse apelido ultrapassar a brincadeira, ele pode ser considerado uma ameaça. Quando a criança passa a ser discriminada, humilhada, perseguida por isso, aí é bullying. Se é apenas uma encheção não podemos dizer que é a violência”, diz Maria Irene Maluf.

A psicopedagoga afirma que, em alguns casos, também pode ser considerado bullying a exclusão de uma pessoa dentro da sala de aula. “Entretanto, se um estudante se isola por vontade própria e acaba criando uma inimizade com os demais não podemos considerar como bullying”, diz.

Engolir chicletes faz mal?

Eis aqui uma curiosidade comum: O chiclete faz mal, quando engolido? 


"Ao contrário do que dizem mães e avós, a goma de mascar não gruda no aparelho digestivo. Os resíduos digeridos vão embora junto com as fezes. O problema é que, se a pessoa engasgar, o chiclete pode obstruir a passagem de ar e causar asfixia.

Sempre ficamos em dúvida quanto aos riscos. Algumas pessoas dizem que faz mal e outras afirmam ser indiferente. Mas, a verdade é que não vale a pena arriscar. De acordo com o gastroenterologista Thomaz Gollop, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, mascar chiclete não está entre os hábitos alimentares mais saudáveis. A mastigação estimula o organismo a produzir enzimas digestivas, e como elas não tem o que digerir, ficam lá perdidas no estômago. E como a mucosa do estômago é muito sensível pode até ser machucada. Quanto à engolir chiclete, não faz mal, mas também não é a melhor opção. 
O chiclete é formado por dois grupos de compostos. um deles é constituído por açúcar, corante, aromatizante e conservantes, substâncias que são absorvidas pelo estômago. No outro grupo, há látex, que é parecido com borracha mesmo. Quando esse composto cai no estômago, não se pode fazer nada. Nenhuma das enzimas produzidas lá, é capaz de destruí- lo. Resta apenas mandar a goma para o intestino e eliminá-la. Não há problema em a pessoa engolir um chiclete. Só correrá riscos se engolir três ou mais, porque a massa ficará muito grande e poderá obstruir a saída do estômago ou do intestino."

Do riso ao trote

Andamos cansados de assassinatos em escolas, aqui e nos Estados Unidos, de guerras estúpidas e de trotes violentos que, de vez em quando, terminam tragicamente. Mas acho que deveríamos ser menos cínicos, e começar a considerar normais essas coisas, a não ser que decidamos ir fundo e pôr em questão também outras formas de relacionamento humano que tendemos a considerar não problemáticas.
Para começar, considere o caro leitor as piadas. Podem ser piadas relativas aos portugueses ou às loiras, mas as relativas aos homossexuais ou aos negros são exemplos mais evidentes. Freud acha que, quando fazemos uma piada, estamos de alguma maneira substituindo uma agressão física por uma agressão verbal, mesmo que a piada obrigue essa agressão a ser indireta. Se seguirmos Freud, admitiremos que o desejo de destruição do outro – de qualquer um que seja diferente – só não é posto em prática por repressão, dito de outra maneira, como efeito de civilização, que é em grande parte um conjunto de tecnologias para controlar pulsões, instintos. A distância entre uma guerra e uma piada racista é grande, certamente, mas ambas pertencem à mesma linhagem: são uma forma de agredir o outro, de expressar a certeza de que o outro não é como nós.
Jogar calouros que não sabem nadar numa piscina, durante um trote – ou convidados em festas caseiras – é, para muitos, apenas uma diversão. Pode ser verdade que não haja nenhuma intenção – consciente – de provocar a morte de alguém. Mas fica uma pergunta incômoda: por que divertir-se jogando os outros na água?
Mudo de cena, sem trocar de tema. Nos domingos à tarde, num dos programas mais assistidos da televisão brasileira, um ponto alto são as “vídeo-cassetadas”: em geral são cenas domésticas nas quais ocorre pequeno acidente inesperado. A sagrada família brasileira se diverte, o povo mais pacífico do mundo chora de tanto rir. Ri de alguém que se arrebenta, que corre risco de ferimentos, que sofre humilhações diante de platéias que se tornaram multidões por via da televisão. Um espetáculo de puro – pequeno? – sadismo.
Depois alguém dá um tiro em alguém por nada (por dá cá aquela palha, dir-se-ia) e todos nos horrorizamos, não entendemos de onde vem tanta violência. Ora, vem de dentro de nós, de todos nós. Se não cuidamos disso todos os dias, se não cultivamos a leveza e a delicadeza, só nos divertiremos com muito álcool, algum pó e alguém jogado na água. E se ele morrer, diremos que só estávamos nos divertindo um pouco. Não sabemos mais nada. Nem a semântica de “só”.
Sírio Possenti 

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

sábado, 5 de novembro de 2011

Mais que um mero poema


Rosa de Saron

Composição: Guilherme de Sá
Parece estranho
Sinto o mundo girando ao contrário
Foi o amor que fugiu da sua casa
E tudo se perdeu no tempo

É triste e real
Eu vejo gente se enfrentando
Por um prato de comida
Água é saliva
Êxtase é alívio, traz o fim dos dias
E enquanto muitos dormem, outros se contorcem
É o frio que segue o rumo e com ele a sua sorte

Você não viu?
Quantas vezes já te alertaram
Que a Terra vai sair de cartaz
E com ela todos que atuaram?
E nada muda, é sempre tão igual
A vida segue a sina

Mães enterram filhos, filhos perdem amigos
Amigos matam primos
Jogam os corpos nas margens dos rios contaminados
Por gigantes barcos
Aquilo no retrato é sangue ou óleo negro?

Aqui jaz um coração que bateu na sua porta às 7 da manhã
Querendo sua atenção, pedindo a esmola de um simples amanhã
Faça uma criança, plante uma semente
Escreva um livro e que ele ensine algo de bom
A vida é mais que um mero poema
Ela é real

É pão e circo, veja
A cada dose destilada, um acidente que alcooliza o ambiente
Estraga qualquer face limpa
De balada em balada vale tudo
E as meninas
Das barrigas tiram os filhos, calam seus meninos
Selam seus destinos
São apenas mais duas histórias destruídas
Há tantas cores vivas caçando outras peles
Movimentando a grife

A moda agora é o humilhado engraxando seu sapato
Em qualquer caso é apenas mais um chato

Aqui jaz um coração que bateu na sua porta às 7 da manhã
Querendo sua atenção, pedindo a esmola de um simples amanhã
Faça uma criança, plante uma semente
Escreva um livro e que ele ensine algo de bom
A vida é mais que um mero poema
Ela é real

E ainda que a velha mania de sair pela tangente
Saia pela culatra
O que se faz aqui, ainda se paga aqui
Deus deu mais que ar, coração e lar
Deu livre arbítrio
E o que você faz?
E o que você faz?

Aqui jaz um coração